Odeio essa coisa de fim de ano, esse clima de luto, essa falta que os amigos vão fazer
Adoro férias, praia, planejar coisas melhores para o tempo que está por vir
Odeio o calor abafado e escaldante, não ter conexão de internet em casa
Adoro viajar, conhecer pessoas, fazer muita festa
Odeio a saudade, o ócio ocioso, o coração confuso
Adoro o carinho dos queridos, presentes de aniversário, meu cachorro
Odeio surpresas do destino
Adoro surpresas do destino
Odeio o preconceito, a discriminação, o medo
Adoro a integração, o bem estar, o bom convívio
Odeio ficar triste, ver as pessoas tristes, entristecer
Adoro evoluir, crescer, me tornar alguém melhor
Odeio ficar sozinho quando não quero, ser ignorado, ônibus lotado
Adoro ficar sozinho quando quero, conversar, rir (muito)
Odeio pessimismo constante, domingo com chuva, TV de domingo
Adoro sonhar, tomar banho de chuva, assistir a muitos filmes
Odeio inveja, interesse, maldade por maldade (às vezes vêm com nome e sobrenome)
Adoro ver arte, fazer arte, "fazer arte"
Odeio não poder ser inocente, não poder acreditar em todos, fila de banco
Adoro ter em quem acreditar, com quem poder voltar a ser criança, companhia nas indiadas
Odeio falsidade, chulé, louça para lavar
Adoro ironia, perfume, dormir
Odeio a violências, as guerras, a corrupção
Adoro o sorriso dos inocentes, a coragem, a harmonia
E etc (adoro o "etc")
Adorar e odiar, em maior ou menor grau, fazem de nós quem somos. Nossa personalidade é baseade nesses verbos.
Não desejo que nada mude ano que vem, como passe de mágica ou toque divino, desejo viver intensamente tudo para que as mudanças sejam certas. Quero poder adorar muito e odiar pouco, mas se não for possível quero ter a sabedoria para sentir o correto.
Tempo de pensar
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
perdido aqui por Athos Aguiar lá pelas 21:19
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